Desejo e Mentiras l Capítulo 8

 

Capítulo 8 - Aquela Noite

Aproveitem que este capítulo está quentíssimo e cheio de revelações !! e neste em especial eu aconselho usar a playlist, fará toda a diferença, eu garanto !!


Música 1 – Crazy in love – Sofia Karslberg

Música 2 – Wise Enough - Lamb

Música 3 - Lento – Lauren Jauregui

Música 4 – You Don't do it for me Anymore – Demi Lovato


O dia passou arrastado desde que recebi a ligação de Alicia pedindo para lhe encontrar hoje depois da aula, fique o dia todo imaginando coisas, situações, mas com ela nada era previsível, não adiantaria eu fantasiar nada com ela era tudo diferente, mas o fato é que eu estava disposta a passar a noite com ela, eu já não aguentava mais o desejo que sentia por possuir seu corpo, tudo que estávamos sentindo uma pela outra era mágico, mas os desejos do corpo estavam falando mais alto, eu estava ansiosa e apreensiva, não queria criar expectativas mas eu queria que fosse perfeito e passei o dia com isso em minha mente.

Perto da hora de ir pra aula fui tomar meu banho, eu estava um tanto atrasada já que havia trabalho mais horas do que o esperado para o dia, mas mesmo assim precisava de um tempo para relaxar no banho e estar completa para encontrá-la nesta noite.

Escolhi uma roupa casual, ela não havia me dito se iriamos em algum lugar ou não, o endereço que me deu era de sua casa, eu notei pois quando pesquisei lembrei do dia em que a levei até bem próximo de sua casa, decidi usar um jeans básico, meio justo, meu coturno preto predileto e uma regata preta, eu adorava como meus braços totalmente tatuados ficavam bem em uma regata e claro que me encharquei de perfume, sempre lembro de ouvir Alicia dizendo de como gosta de meu perfume e que as vezes ela anda na rua e sente o perfume e fica procurando ao redor para ver se estou por perto, isso é impressionante pois acontece comigo também o tempo todo em relação ao perfume dela.

Já eram vinte uma e trinta, eu sentada na sala de aula olhava para o relógio a cada cinco minutos e eu podia jurar que os ponteiros estavam andando para traz, mas agora eram só mais dez ou quinze minutos e eu iria ao encontro de Alicia. Sai da aula e decidi ir de taxi, não queria chegar lá suada e os quinze minutos de caminhada já seriam suficientes para isso já que fazia uma noite quente, pedi ao taxista parar em um empório que havia no caminho e decidi levar uma garrafa de vinho, como eu não tinha a menor ideia do que me esperava achei melhor pelo menos não chegar de mãos abanando.

(Play na música 1)

Chegando na porta da casa cujo endereço ela me mandou pude notar que apenas uma das janelas estava levemente iluminada, parecia algo a meia luz, não sei se velas talvez era uma luz bem amarelada e bem difusa, paguei o taxista, abri a porta e desci com uma pequena mochila em minhas costas onde estava minha máquina fotográfica e nas mãos a garrafa de vinho, olhei para o relógio e eram vinte e duas horas em ponto, respirei fundo, notei o taxi partindo e fui em direção ao portão baixo em busca da campainha, mas a rua era bem escura e a frente da casa não estava tão iluminada, enquanto procurava ouvi a porta se abrir, imediatamente meu coração acelerou, achei que ia pular do meu peito, imediatamente meu olhar encontrou ela, fiquei quase sem ar, subiu um frio em minha barriga e logo um sorriso tomou conta de meus lábios, a visão de Alicia era como magia, a porta entreaberta e aquela luz difusa ao fundo pouco a iluminava, mas fazia um jogo de sombras em seu corpo, era possível identificar toda sua silhueta, seus cabelos estavam presos em coque acima da cabeça e apenas pequenos fios escoriam sobre seu rosto, dando movimento, seu corpo estava perfeitamente acomodado em um belo e simples vestido preto e justo, apenas uma abertura na lateral deixando parte de suas coxas à mostra e um decote em "v" que destacava ainda mais seus seios fartos e perfeitos, ela estava com um semblante tranquilo mas desafiador, algo nela era puro mistério, ela exalava desejo, paixão e encrenca.

- Entra, o portão está aberto – ela disse quase sussurrando

Abri o pequeno portão subindo três ou quatro degraus de encontro a ela, meus olhos não conseguiam desviar dos seus, era um magnetismo assustador, tudo parecia estar em câmera lenta até que estava parada de frente à ela, mas não tínhamos reação, apenas nos olhávamos tão profundamente que qualquer palavra dita naquele momento seria inútil, nada descreveria o que estávamos sentindo até que ela simplesmente se virou e entrou fazendo um sinal com a mão para que eu também entrasse, e eu obedeci prontamente, entrando pela porta da sala pude ver que a luz difusa realmente eram velas, muitas delas, era impossível contar, estavam em todos os cantos, pelo chão e pelos móveis, então caminhei mais um pouco, ela imediatamente pegou a garrafa de vinho de minha mão e foi em direção a um corredor na lateral da sala que provavelmente dava acesso à cozinha, eu fiquei ali no meio da sala observando tudo ao redor, a decoração era minimalista, pouco móveis de linhas retas, alguns quadros nas paredes com motivos místicos e algumas fotos de cidades em preto em branco, caminhei até uma estante repleta de livros que estava ao lado oposto ao corredor por onde Alicia havia entrado, e fiquei alguns segundos observando a quantidade absurda de livros que havia nesta estante, senti um aroma adocicado com um fundo um pouco picante que fez com que minha boca enchesse de água, aquilo realmente foi inesperado, olhava ao redor e não via exatamente de onde partia este aroma, mas era delicioso e estimulante, continuei próxima a estante avaliando os títulos até sentir a respiração de Alicia próxima de meus ouvidos e então virei meu corpo lentamente em sua direção, ela segurava duas taças com o vinho que eu havia trazido e estendeu sua mão com uma das taças para que eu pegasse, ergueu a sua em sinal de brinde e já com um olhar de puro desejo sussurrou novamente.

- Aos desejos mais insanos que possamos nos privilegiar esta noite.

(Play na música 2)

Eu apenas levantei a taça retribuindo o brinde, mas de fato não consegui dizer uma palavra sequer, apenas dei um gole no vinho, ela se afastou um pouco de mim e foi em direção a um pequeno aparelho, parecia tipo uma dock station onde seu celular estava conectado iniciando uma música deliciosa que inicia lentamente apenas com uma voz feminina em sussurros em súplicas, até entrarem batidas mais graves, esse som inundava a sala e parecia preencher todos os espaços vazios entre os móveis e nossos corpos.

Alicia então caminhou lentamente em minha direção, ela estava descalça caminhando sobre um enorme tapete que tomava praticamente toda a sala, seus pés afundavam nas fibras macias era uma visão alucinante e tudo era perfeito, as velas, o aroma, a música e ela vindo em minha direção, seu olhar penetrava meu corpo como se pudesse me despir, ela me olhava de ponta a ponta enquanto caminhava em minha direção com sua taça de vinho nas mãos, a cada passo que ela dava eu podia notar suas pernas deslizando pelo tecido do vestido e aquilo foi me deixando quente, trêmula e sedenta por toma-la em meus braços, até que ela enfim estava bem a minha frente, tão próxima que pude sentir o aroma do vinho exalarem de seus lábios e aquele perfume inebriante, quente e excitante que ela usava.

- Isso tudo é para me matar? Perguntei baixinho com meus lábios quase tocando os dela.

- Só se for para morrermos juntas esta noite – disse sem tirar os olhos de minha boca.

Eu não sabia o que aconteceria aquela noite, era tanto desejo envolvido que nenhum limite seria possível, nada seria contido eu podia sentir nossos corpos vibrando e sedentos de algo que ainda nem sabíamos, senti seus lábios delicadamente tocarem os meus e logo já havia se transformado em um beijo sedento de paixão, nossos lábios rocavam com força eu sentia sua língua em minha boca e sentia o sabor adocicado do vinho, em segundos apoiamos nossas taças em uma pequena mesa ao lado, ela entrelaçou seus braços em minhas costas e conforme o beijo ficava cada vez mais forte suas unhas eram fincadas em mim, envolvi seu quadril em minhas mãos e a trouxe para mais perto se é que isso fosse possível.

(Play na música 3)

Eu podia sentir seus pequenos e contidos gemidos em minha boca, eu sentia a contração de seu abdome cada vez que eu apertava minhas mãos em seu quadril, quando pude ouvir ao fundo uma música com uma sonoridade latina, sexy e sugestiva, parecia que ela havia escolhido cada detalhe daquela noite, tudo acontecia de uma forma inusitada e que permeava todos os nossos sentidos fazendo nossos instintos mais profundos ficarem a flor da pele, meu corpo se arrepiava seguidamente sem parar, eu podia sentir o calor entre nossos corpos aumentando a cada instante até que ela me empurrou no sofá logo atrás de nós, parou na minha frente e começou a dançar aquele ritmo latino de forma tão sensual que era impossível manter a sanidade, o balanço de seu corpo ao ritmo da música levando suas mãos aos cabelos e soltando o coque deixando seus cachos escorrerem pelas costas, suas mãos passeavam por suas curvas, seus seios, seu sexo e seus rosto , tocando em seus lábios, levantando levemente seu vestido deixando suas coxas mais aparentes, ela tinha luxúria no olhar, definitivamente ela sabia exatamente a sensação que estava me causando e eu ali desmontada naquele sofá, com o corpo arqueado para frente com os cotovelos apoiados no joelho e meu queixo apoiado em uma de minhas mãos, eu estava a observando dançando tão próxima de mim mas eu não queria tocá-la naquele momento, eu queria admirar ela dançar para mim, aquilo era tão surreal, tão excitante até que ela se aproximou, abriu suas pernas se sentou de frente em meu colo, e novamente nossos beijos eram ardentes e sedentos.

A música continuou e outras músicas foram entrando na sequência que no final eu já não estava mais prestando atenção nelas.

- Você me enlouquece, o que está fazendo comigo? sussurrei em seu ouvido.

- Não farei nada que não queira, mas os limites não existem hoje Jackie, esperei muito tempo por estar assim com você, apenas sinta e me faça sentir – disse com a voz embargada

Ela então levou as mãos ao seu vestido e o retirou, eu pude ver sua pele alva, seu corpo deliciosamente quente, sua lingerie vermelha toda em renda, a calcinha mal cobria suas generosas curvas e seus seios estavam perfeitamente encaixados naquele sutiã, ela então levou as mãos aos cabelos que caiam sobre seu rosto, os enrolou e colocou para trás curvando seu corpo em minha direção, tirou minha regata e seguiu com seus lábios em direção aos meus seios, eu apenas coloquei minha cabeça para trás a dando liberdade para tocar seus lábios em mim, eu podia sentir sua língua quente percorrer meus seios por cima da renda de meu sutiã e suas mãos cravadas em meus ombros, subiu com sua língua em direção ao meu pescoço e beijava meu ponto de pulso me deixando enlouquecida, eu soltava pequenos gemidos e ela sorria sarcasticamente pois sabia exatamente as sensações que estava causando em meu corpo, eu não pude resistir a levei minhas mãos até sua bunda apertando-a em direção ao meu corpo, senti Alicia arfar enquanto beijava meu pescoço a cada vez que apertava sua bunda.

Estávamos a alguns minutos nos tocando, nos beijando e nos sentindo intensamente, era tudo completamente diferente com Alicia, nada, absolutamente dana do que eu estava sentindo com ela eu já havia sentido antes, não era só tesão, excitação, era algo maior, o sentimento envolvido preenchia todos os poros do meu corpo e poderia dizer que ela estava sentindo a mesma sensação, seu corpo reagia de uma forma totalmente diferente de outras mulheres com quem eu havia me relacionado, era magia pura, amor de verdade, uma enorme sensação de pertencimento e de reencontro de duas almas, era surreal.

Nesse ponto já estávamos repletas de desejo e queríamos mais, muito mais.

- Jackie, me leva para a cama – disse em sussurros

Alicia se levantou de meu colo, me pegou pelas mãos e fomos em direção a seu quarto, abrindo a porta eu puder perceber mais velas acessas e uma enorme cama com lençóis brancos perfeitamente esticados, ela se virou em minha direção e começou abrir minha calça de forma voraz ela parecia não estar com muita paciência, eu ajudei a abrir o botão e ela logo abaixou minha calça, abaixei um pouco para arrancar meus sapatos e quando levantei minha cabeça lá estava ela deitada naqueles lençóis macios e completamente nua, era a visão mais perfeita que eu já havia visto, suas curvas eram perfeitas e o desejo em seu rosto estava me enlouquecendo.

- Vem Jackie, tira essa roupa e vem, eu preciso de você em mim – seu olhar era voraz e sua voz arrastada e rouca me tirou do sério.

Rapidamente tirei o resto de roupa que me restava e fui de encontro ao seu corpo nu, deitei-me ao seu lado, admirando cada centímetro daquele corpo fodidamente gostoso, minhas mãos iam deslizando do seu rosto, passando por sua boca e ela não perdoou, colocou meu dedo totalmente dentro de sua boca, eu podia sentir sua língua em torno do meu dedo ela envolvia e chupava meu dedo de uma forma absolutamente prazerosa eu realmente não poderia imaginar o quão prazeroso isso poderia ser.

- Porra, gemi assim que senti sua língua em meu dedo

Ela apenas levantou o olhar e continuou a chupar meu dedo, ela deslizava da ponta até o fim repetidamente até que tirou meu dedo de sua boca e levou minha mão de encontro ao seu sexo, assim que senti seu sexo molhado em minha mão subiu um arrepio por minhas costas até minha cabeça, ela estava totalmente molhada e excitada, sua boceta estava quente, ela sentiu minha mão e imediatamente soltou um gemido alto e levou uma de suas mãos à cabeça.

- Você está me enlouquecendo filha da puta – eu disse já tomada pela excitação.

- Não fale nada Jackie, apenas me toque, deixa eu sentir suas mãos, sua língua e seu corpo em mim.

Então ao ouvir suas palavras eu senti uma vontade imensa de chupa-la e não pensei duas vezes, comecei a beijar seu pescoço desci em direção ao seu seio eu podia sentir seu corpo se retorcer sobre aqueles lençóis, Alicia tem um corpo que você mais desejaria possuir e naquele exato momento ele era totalmente meu, passei minha língua em seu mamilo de forma suave fazendo movimentos circulares até que não consegui resistir e tomei seu seio totalmente em minha boca, senti ela segurando parte do lençol com força tentando manter o controle que eu com certeza a faria perder em instantes.

- Gosta do que sente ao me ver assim tão entregue a você?

- Adoro o que vejo, mas gosto mais do que sinto, você me deixou totalmente molhada, posso sentir meu líquido escorrendo pelas minhas pernas.

- Que delícia, eu quero te sentir também

Deslizei minha língua por sua barriga chegando ao seu umbigo e a cada centímetro que eu descia eu podia sentir sua excitação aumentando, ela estava quente, com o corpo suado, e eu confesso que poderia gozar só de toca-la, mas eu não deixaria isso acontecer, eu queria prolongar ao máximo nosso prazer, continuei descendo minha língua até alcançar seu sexo e lentamente passar minha língua em torno de sua boceta.

- Porra Jackie !!!!

Ouvi Alicia falar com a voz rouca e cheia de desejo, estávamos a algum tempo desejando que essa noite acontecesse.

Continuei até que Alicia se levantou, me fez deitar e se ergueu sobre minha cabeça fazendo com seus joelhos se afundassem no colchão, eu não podia acreditar no que ela estava fazendo.

- Me chupa agora - ela ordenou

Eu prontamente a obedeci até ouvir um gemido forte no exato momento que coloquei minha língua em sua boceta, eu podia sentir seu corpo tremendo, ela mexia seu quadril para baixo e para cima em movimentos que iam aumentando de intensidade.

- Filha da puta, como você me chupa gostoso, não para agora continua assim – alicia gemia forte 

Eu deitada embaixo dela com minhas mãos sobre suas coxas não a deixaria escapar dali, eu a puxava em direção a minha boca e podia sentir seu gosto delicioso, ela estava excitada, eu sentia seu líquido escorrer para dentro de minha boca, era quente, continuei chupando Alicia enquanto ela rebolava sobre minha boca, endureci minha língua enquanto metia e tirava seguidas vezes da entrada de seu sexo.

- Isso Jackie, mete assim – suspirou forte

Eu podia sentir seu corpo entrar em um orgasmo profundo naquele exato momento.

- Porra Jackie, não para eu vou gozar em sua boca.

Em um instante eu pude sentir todo o corpo de alicia entrar em colapso em uma espécie de frenesi, seu corpo se mexia acima de mim eu ouvia seus gemidos desesperados e seu gozo escorrendo pela minha boca e eu sugava cada gota de seu liquido quente, até que em um movimento súbito ela se virou sobre a minha cabeça e baixando o seu corpo até alcançar o meu sexo.

- Jackie, quero que goze comigo, quero que sinta o que estou sentindo.

- Você, não vai fazer o que estou pensando, puta que pariu você fez.

Alicia simplesmente deitou sobre mim e colocou sua boca em meu sexo, eu gemi ainda com a boca também em seu sexo, aquela maldita sensação estava me enlouquecendo eu podia sentir meu ventre se contrair, eu estava com tanto tesão que mexia meu quadril rapidamente e podia sentir o ápice a qualquer momento.

- Jackie, vamos goze comigo eu já não estou aguentando mais – disse Alicia tirando sua boca de mim apenas para me suplicar que gozasse junto com ela.

Nossos corpos estavam entrando em um estado de puro êxtase, nos movimentávamos em perfeita sincronia, aquilo era perturbador, como alicia sabia exatamente o efeito que causaria em mim fazendo aquilo, eu sentia sua língua me penetrando tão profundamente e eu confesso estar adorando, eu então coloquei minhas mãos sobre sua bunda e a puxei forte sobre minha boca e neste exato momento ela gemeu tão alto, quase como um grito, senti a vibração de seu gemido dentro de mim e aquilo desencadeou em nós duas um orgasmo mútuo, nos duas estávamos nos chupando e gozando loucamente uma na boca da outra entre chupadas nosso gemidos alucinados, nossos corpos quentes e aquela sensação era interminável, estávamos tendo orgasmos múltiplos e não conseguíamos parar, seu líquido já escorria pelo meu queixo e eu podia sentir aqueles lábios carnudos e aquela língua deliciosa em minha boceta, algo nela me deixava presa, o que eu estava sentindo naquele momento não era simplesmente prazer do sexo, era algo mais.

Ao final de nosso orgasmo alicia não parecia querer parar de sentir tudo aquilo e confesso que eu também não, ela se levantou, se virou, eu me levantei e fiquei sentada na cama, ela veio em minha direção abriu suas pernas e sentou em mim, nossos seios se tocavam e aquilo parecia dar pequenos choques em meu sexo, que porra de mulher é essa, o que ela está fazendo comigo, ela colocou a cabeça de lado colocando seus longos cabelos para trás dos ombros, ela tinha um ar de superioridade neste momento, parecia querer me mostrar quem mandava ali, ela se curvou em minha direção e começou a lamber meu pescoço e me chupar, eu sabia que aquilo me deixaria marcas por alguns bom dias, mas eu estava com tanto tesão que nem pensava em pedir que parasse.

- Oh, porra Alicia, isso é tão bom

- Gosta disso Jackie, gosta de ser dominada? Alicia disse com um sorriso sarcástico e logo voltou a chupar meu pescoço.

- Sua filha da Puta, isso vai me deixar marcas

- Não serão apenas estas que deixarei em você, agora você me pertence, posso fazer o que quiser com você.

Aquilo era loucura demais pois havíamos acabado de ter um orgasmo múltiplo e eu ainda estava com tesão, eu poderia gozar novamente e ela também.

Ela então colocou sua mão em minha nuca, puxando meu cabelo para trás até minha cabeça arquear, soltei um gemido que misturava dor e prazer e fixou aqueles olhos castanhos em mim, sua cara era de puro desejo, pura luxúria.

- Você é minha, eu mando aqui, você vai sentir tudo que eu quiser que sinta.

Ela estava transformada neste instante, eu pude conhecer esse lado um tanto dominadora.

Segurei em seu quadril e deixei que uma de minhas mãos descesse até sua boceta, ouvi Alicia gemer e a vi morder os lábios com os olhos semi cerrados assim que comecei a masturbá-la.

- Filha da puta – ouvi saindo de seus lábios

Alicia estava com o corpo arqueado sobre o meu eu sentia sua respiração no meu ouvido enquanto eu esfregava meus dedos em seu clitóris inchados, seu corpo suplicava por mais, eu podia sentir.

- Você é deliciosa, Alicia

- Sou mesmo? Então me fode, Jackie

Aquelas palavras entraram por meus ouvidos me fazendo perder o resto de sanidade que ainda restava em mim, eu simplesmente segurei nos ombros de Alicia e a tirei de cima de meu colo fazendo-a ficar de quatro na cama, e quando olhei ali estava ela, a visão mais maravilhosa da noite, aquela bunda virada para mim, me aproximei e apertei sua bunda com força até ela gemer, eu não tinha a menor ideia do que estava acontecendo, meu corpo estava totalmente tomado pelo tesão que aquela mulher me fazia sentir, eu já não tinha mais pudor ou medo, eu estava totalmente possuída pelo desejo de possuir aquela mulher.

Cheguei por traz dela, bem próxima de seu corpo, com uma das mãos eu segurei em seus cabelos longos que caiam sobre suas costas e com a outra mão num ímpeto de desejo eu percebi que fodia aquela mulher com tanta força e rapidez como se fosse a ultima vez que eu faria sexo com ela em toda a minha vida, ela retribuía meus movimentos alternando os movimentos de seu quadril em direção aos meus dois dedos que estavam agora dentro de sua boceta, seus gemidos eram uma mistura de dor e prazer, ela começou a pronunciar palavras sujas e de pura luxúria.

- Sua vadia, gosta de me foder, não é?

- Adoro, você é gostosa demais

- Está bem para você assim – disse com se soubesse a resposta.

- Ainda não, é só isso que consegue? Alicia falou de forma provocativa

- Que filha da puta, quer mais ainda?

Eu soltei seus cabelos e a fiz levantar o tronco ficando de joelhos sobre minhas pernas e ainda com os dedos em sua boceta eu a fodia com força e agora mordia seu ombro com força, ela gemia alto, eu sabia que era um misto de dor e prazer, ela movia seu corpo como se dançasse sobre minha mão, ela estava totalmente suada e seus cabelos já estavam começando a molhar ao encostar em suas costas, ela mantinha os movimentos fazendo sua bunda rocar em minhas pernas enquanto eu a fodia intensamente, aquilo poderia enlouquecer qualquer pessoa.

- Isso Jackie, fode assim, gostoso

- Assim? Eu disse introduzindo meus dedos até o fundo de sua boceta.

Quanto mais eu entrava e saia com meus dedos de sua boceta mais ela ia enlouquecendo, aquele atrito dela sentada em minha mão fazia pressão em meu sexo e novamente eu sabia que iriamos gozar juntas, eu podia sentir o calor de seu corpo suado em mim.

- Porra, eu vou gozar de novo! porra Jackie, sua filha da puta, por que faz isso tão bem?

- Não fala mais nada, goza para mim, eu murmurei em seus ouvidos colocando minha outra mão em sua barriga e a apertando em minha direção.

Em um instante pude sentir o corpo de Alicia tremer sem parar e imediatamente o meu corpo entrou na mesma sintonia e lá estávamos novamente tendo um orgasmo juntas, seus gemidos eram o sinal do orgasmo que eu havia dado a ela naquele momento.

- Oh, Porra!

Foram as únicas palavras que ouvi sair de sua delicada boca até estarmos embriagadas, lentamente retirei meus dedos de dentro dela e fomos deitando lentamente nossos corpos sob os lençóis brancos, o único som que ouvíamos naquele instante era o de nossa própria respiração, ofegante e o cheiro que sexo que pairava pelo ar, eu levei meus dedos à minha boca para sentir seu gosto mais uma vez e pude ver seu sorriso sana ao ver meu gesto, ela parecia admirar seu poder sobre mim.

Ficamos por algum tempo deitadas uma ao lado da outra sem trocarmos nenhuma palavra, ainda estávamos sob os efeitos de nossos orgasmos, eu nunca havia tido tantos ao mesmo tempo e em sequência.

A luz das velas iluminava parte de seu rosto e fazia um jogo de sombras que eu não resisti.

- Espera um pouco aqui, não se mexa, eu já venho – disse já me levantando da cama.

- Sua louca, onde você vai, volta aqui, eu ainda preciso de seu corpo Jackie.

Sai apressada do quarto em direção a sala, eu estava atrás da minha mochila, eu queria minha máquina fotográfica, eu queria fotografa-la naquele instante, seu rosto, seu corpo perfeito e aquele jogo de luzes era perfeito, abri minha mochila peguei a máquina e voltei para o quarto, assim que entrei nua com uma máquina fotográfica nas mãos eu pude ver Alicia rindo de nervoso.

- Para Jackie, você não vai fazer isso – disse com semblante de vergonha e com um sorriso no rosto.

- Me deixa, você está linda, essas luzes em você, seus cabelos suados e sua feição de satisfação, eu preciso te fotografar.

(Play na Música 4)

Só então pude ouvir que ainda havia música pela casa, e isso era perfeito para o momento, Alicia estava deitada na cama e eu a fotografava de diversos ângulos, eu queria guardar aquela feição para sempre caso um dia e se um dia minha memória falhasse, ela estava esplêndida, aquelas sombras da luz das velas em suas curvas tão perfeitas, aquele sorriso safado e sua expressão de satisfação, nenhuma outra mulher me causou essa vontade de fotografa-la após o sexo, mas com ela tudo era diferente.

- Você é tão linda, tão perfeita – eu disse com a voz baixa quase melosa.

Eu tinha certeza que estava perdidamente apaixonada por aquela mulher, mas eu também sentia que de uma maneira ou outra ela seria o meu fim.

- Jackie, eu preciso te contar uma coisa – disse Alicia com um ar de suspense.

Confesso que a maneira como ela me falou, me gelou a espinha, mas o que ela teria de tão louco para me falar depois do que acabávamos de fazer?

- Fala logo, está me matando de curiosidade – eu disse largando minha máquina fotográfica de lado sob a cama e me aproximando dela.

- Me promete que não falará nada, absolutamente nada depois do que eu vou te falar, não faça me arrepender de ter dito isso a você e me prometa que nunca usará isso para me machucar.

- Meu Deus Alicia, você está me assustando, é sério.

- Calma, fique tranquila, não é para ficar com medo – disse sorrindo para mim.

Ela por vezes era anjo e por vezes demônio e aquilo nela me atraia profundamente.

- Eu estou calma, mas pelo amor de Deus, fala logo – eu disse engolindo seco.

- Jackie, você foi a minha primeira mulher, eu nunca, em toda a minha vida havia me envolvido com outra mulher, nem sequer um simples beijo, hoje eu me entreguei a você como nunca havia me entregado em toda a minha vida e o que você me fez sentir eu nunca vou esquecer.

Mesmo que ela não houvesse dito para eu não falar nada depois do que iria dizer eu não conseguiria dizer nada, aquelas palavras entraram em meus ouvidos e foram rasgando meu corpo por dentro, eu estava inerte sem reação, eu apenas sorri para ela e deitei ao seu lado e ali adormecemos juntas.

Continua...


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